Quando o assunto é educação dos filhos, sempre parto do princípio que são os que pais que erraram, não os filhos. Quando a criança nasce, ela não sabe praticamente nada, a bem da verdade, a única coisa que o bebe sabe fazer é chorar quando sente frio, calor ou fome. E desde o nascimento, toda a educação que irá receber, certa ou errada, vira do pai ou da mãe, ou de quem esses delegarem o ensino.
É importante lembrar que os primeiros anos são fundamentais, portento, vale a pena dizer que uma criança não aprende apenas ouvindo, mas principalmente através dos exemplos que lhe são dados. As vezes temos excelentes pais, cheios das boas intenções, porém eles erram porque a prática é bem diferente da teoria. Um exemplo, bem comum, e do pai que diz ao filho que não se pode mentir, mas quando o telefone toca, e é uma pessoa que o pai não quer atender, então, institivamente o pai ordena que o filho diga que ele não está em casa. Observou? Na teoria ele ensina ao filho não mentir, mas na prática ensina o contrário.
Os filhos também aprendem de várias maneiras, e seu filho pode aprender com seu silêncio, com sua indiferença e também com sua ausência. Sempre que você pecar em um desses itens, você estará “outorgando” a ele, o direito de aprender em outras fontes. E aí, pode ser um caminho sem volta e perigoso.
Você já deve ter observado, que é a medida que a criança cresce, ela vai se distanciando dos pais. Isso ocorre por dois motivos básicos. O primeiro deles, faz parte da própria vida, à medida que crescemos, e, com base nos valores que aprendemos, definimos nossos vínculos de amizades, nossas preferencias, e esse distanciamento é salutar e mostra que evoluímos, e como a casa dos pais continua sendo a referência, sempre voltamos pois o vínculo do amor permanece.
Mas este distanciamento também pode ocorrer por um motivo nada agradável, os filhos também se afastam de casa dos pais pela negligencia dos próprios pais. E não é para menos, pais com temperamento agressivo, desiquilibrado ou imaturo distanciam seus filhos do convívio familiar.
Pense nisso!
Por Pr. Douglas Julio Dias
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