Porque Ele vive

31 DE JULHO DE 2021

Sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre!” (Ap 1.18)

 

Essa semana estava relendo textos antigos e encontrei um que me chamou muito atenção, ele foi escrito pelo escultor por Jay J. Dugan, após construir uma cruz vazada no gramado da Universidade Gwynedd-Mercy (Filadélfia, EUA), o texto é tão magnifico que decidi transcrevê-lo na íntegra, diz ele:

 

Há duas mensagens essenciais inerentes à Cruz de Cristo. Mas uma é tão gráfica, tão poderosa, que passou a obscurecer a outra por mais de 2.000 anos.

 

A primeira, o sofrimento e morte comoventes de Cristo, têm sido retratadas milhões de vezes nas igrejas e lares pelo mundo todo. Neste contexto, a sua Cruz está indelevelmente fixada nas mentes de toda a humanidade como o símbolo eterno de sacrifício e dor.

 

Mas a segunda imagem é igualmente vital a todos os cristãos: sua ressurreição miraculosa quase que diretamente da cruz e a promessa gloriosa que ela traz a todos nós. Este acontecimento supremo raramente é retratado.

 

Uma razão para tal acredito é que o acontecimento desrespeita as leis de representação gráfica. A pedra rolada para o lado da tumba não faz jus ao acontecimento. O mesmo acontece com a sua Ascensão radiante numa nuvem lúcida. Mas será que não poderíamos ser capazes de ver a cruz como o símbolo maior do cumprimento de sua promessa de vencer a morte, e sua garantia de uma vida eterna para nós?

 

E não foi ela o propósito e a consequência, assim como a expiação dos nossos pecados, com o qual Cristo entregou sua vida por nós?

 

Como escultor, este tema já vem desafiando o meu pensamento e a minha imaginação há muito tempo. Eu a vejo como uma mensagem magnífica de consolo para as nossas vidas conturbadas, uma mensagem que dá o único sentido verdadeiro e aceitável para a nossa existência.

 

 Mas ainda não acredito que séculos de criatividade nas artes sacras tenham conseguido capturar esta progressão da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Esta cruz é a minha modesta contribuição com vistas a uma solução. Eu removi qualquer vestígio de seu sangue e agonia ao remover o seu corpo débil. A cruz é literal o suficiente para retratar a Sua crucificação. No lugar deste eu apliquei uma silhueta abstrata de Seu corpo, uma declaração poderosa de que Ele deixou a cruz e este mundo para preparar e aguardar o nosso reencontro consigo no céu.

 

E, ao invés do escárnio vergonhoso contidos na mensagem INRI na Cruz original (Jesus de Nazareh, o rei do Judeus), entalhei um reconhecimento simples de um acontecimento estremecedor: “Ele vive.”

 

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