A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, foi colocada em destaque recentemente após a Organização Mundial da Saúde classificá-la como doença ocupacional. O cansaço extremo relacionado ao trabalho é uma das características da síndrome que tem afetado cada vez mais a população brasileira.
As profissões mais impactadas, estão ligadas à área da saúde, especialmente médicos e enfermeiros. No entanto, outras profissões também apresentam prevalência, como jornalistas, advogados, professores, policiais, bombeiros, agentes penitenciários, psicólogos, assistentes sociais, operadores de telemarketing, entre outros.
A ausência de momentos de relaxamento e traços pessoais de perfeccionismo indicados para o surgimento dos sintomas, pois a mente permanece em alerta constante, levando à exaustão. Em alguns casos, trabalhos que desativam muito, somados a pressão dos superiores e condições adversas, também podem ter um impacto negativo tanto na vida pessoal quanto na profissional.
A Importância do repouso
O excesso de trabalho pode acarretar diversos danos à vida pessoal e profissional. Portanto, a orientação é buscar um equilíbrio entre trabalho, lazer e vida social para manter a energia e a disposição.
Para os especialistas, não é a segurança em si que evita o Burnout, mas sim o equilíbrio entre as diferentes esferas da vida: profissional, social e familiar. O excesso de preocupação com o trabalho, a busca incessante pela perfeição, como critérios, regras e pressão precisam ser cuidadosamente gerenciados para evitar sobrecarregar o corpo e a mente. A falta de qualidade de vida, a ausência de momentos de depressão, reconhecimento, relacionamentos saudáveis e satisfação no trabalho também podem criar um ambiente propício para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout.
Indicadores de alerta
Alguns sinais que indicam o início da Síndrome de Burnout incluem desmotivação e exaustão, dores de cabeça, irritabilidade, cansaço físico e mental excessivo, pressão alta, dores musculares, alterações nos nervos cardíacos e insônia. Esses sintomas são desencadeados pelo desgaste e estresse no ambiente de trabalho.
Esses sinais podem ser identificados pelo próprio trabalhador, colegas de trabalho ou familiares. No entanto, como o Burnout não é uma condição detectável por meio de exames laboratoriais, a avaliação clínica de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, é essencial. Muitos desses sintomas são experimentados ao longo da vida, mas isso não implica necessariamente no desenvolvimento da síndrome.
