O véu se rasgou: 5 conquistas de Jesus através do sacrifício na cruz

15 DE ABRIL DE 2022

A Páscoa se aproxima e com ela lembramos do sacrifício de Jesus e da sua ressurreição de uma forma especial. Afinal, essa data é celebrada pelos cristãos como o dia em que Cristo – o cordeiro de Deus – venceu a morte e ressuscitou. E através da sua obra gloriosa, hoje podemos desfrutar das conquistas de Jesus na cruz – que são as mais belas que se pode imaginar.

 

Neste artigo especial de páscoa, você vai descobrir como essa festa tradicional ao povo de Israel no Antigo Testamento, tornou-se hoje o marco da ressurreição do Filho de Deus – e também quais foram as conquistas de Jesus no calvário.

 

Muito além de uma data para comemorar em família e comprar chocolates, a páscoa é e representa, de uma forma espetacular, a travessia de uma vida antiga para uma completamente nova.

 

A Páscoa no Antigo Testamento

No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada anualmente como uma festa de gratidão e celebração pela libertação dos hebreus enquanto escravos no Egito. Nessa ocasião, sacrificava-se um jovem animal do rebanho, que servia de banquete para cada família.

 

A primeira Páscoa foi celebrada quando Deus emitiu uma ordem ao seu povo, quando esse era ainda cativo pelo Faraó:

 

“Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal. Naquela mesma noite comerão a carne assada no fogo, juntamente com ervas amargas e pão sem fermento.” (Êxodo 12:7-8 – NVI).

 

Através da marca de sangue nos umbrais de cada porta, Deus livrou o povo da morte dos primogênitos (10° praga), e ensinou a eles o valor da obediência e da redenção pelo sangue – o que já profetizava e apontava para o sacrifício do Cordeiro de Deus – Jesus.

 

A partir dessa primeira ocasião, a Páscoa se tornou uma festa celebrada anualmente, em todas as primaveras. A “Festa dos pães sem fermento” – como também era chamada – durava uma semana inteira e era marcada pelo sacrifício comemorativo em memória a libertação do povo antes escravo.

 

A Páscoa depois de Jesus

A morte e a ressurreição de Cristo aconteceram na ocasião da festa de Páscoa celebrada pelos judeus e, assim, passou a ser o motivo pelo qual celebramos a Páscoa hoje.

 

Jesus morreu na sexta-feira, tornando-se maldição pela humanidade e representando o cordeiro pascoal, o sacrifício de Deus que tira – não mais temporariamente, mas de forma definitiva – o pecado do mundo.

 

O sangue derramado de Jesus manifestou todas as profecias contidas no Velho Testamento: a lei foi cumprida, Deus manteve-se fiel e, a partir desse acontecimento inesquecível, todo o rumo da história foi mudado para sempre.

 

Ao terceiro dia, o cordeiro ressuscitou – tornando-se o Leão! E com a vida de Jesus, nós também – aqueles que creem – recebemos uma nova vida: eterna, abundante, cheia de graça e promessas que ainda hão de ser cumpridas. Recebemos a vida do próprio Cristo.

 

“e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm.” (1 Coríntios 15:14 – NVI).

 

5 conquistas de Jesus através do sacrifício na cruz

Elencamos a seguir, 5 conquistas de Jesus através do sacrifício na cruz. Afinal, o véu se rasgou e agora, temos livre acesso!

 

“Tudo o que Jesus conquistou na cruz

É direito nosso, é nossa herança

Todas as bênçãos de Deus pra nós

Tomamos posse, é nossa herança

Toda vida, todo poder

Tudo que Deus tem para dar

Abrimos nossas vidas pra receber…”

 

(Tudo Que Jesus Conquistou Na Cruz – Canção de Marcos Góes).

 

#1 O acesso à presença de Deus

A primeira das conquistas de Jesus na cruz que queremos elencar é uma verdade maravilhosa: graças ao Deus que nos amou, temos novamente acesso à sua presença.

 

O que Adão perdeu no jardim, Jesus restituiu para toda a humanidade. Hoje, temos livre acesso ao Senhor em oração e podemos, então, cultivar um relacionamento de Pai e filhos.

 

“pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito.” (Efésios 2:18 – NVI).

 

O que antes era feito apenas por intermédio de um sacerdote e pelo sacrifício de um animal para remissão de pecados, foi anulado em Jesus, que se fez sacrifício pelo mundo todo e nos devolveu a proximidade com o Criador. Hoje, podemos entrar na presença de Deus com confiança, sabendo que o segundo Adão venceu por nós.

 

#2 Perdão e Justificação

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.“ (Romanos 5:1 – NVI).

 

Com o pecado de Adão e Eva, todos os seres humanos foram corrompidos também pelo pecado:

 

“pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3:23-24 – NVI).

 

O abismo que nos separava do Senhor foi preenchido pelo perdão e pelo amor de Jesus, que nos reconectou e nos justificou. Assim, já não padecemos mais pela ira de Deus – antes, desfrutamos do perdão que nos foi dado de graça e passamos a ser transformados pelo Espírito Santo.

 

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:1-2 – NVI).

 

#3 Uma nova vida a todos que creem e desejam

“Portanto, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17 – NVI).

 

Jesus morreu e ressuscitou, não apenas para nos livrar da morte, mas para nos dar a sua vida: uma vida que agrada ao Senhor. Afinal, quando cremos no Filho de Deus, nascemos Dele e recebemos o Espírito Santo: esse espírito, então, começa a manifestar seu fruto em nós.

 

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” (Gálatas 5:22-23 – NVI).

 

Através da transformação que o Espírito inicia em nós, temos nossas condutas modificadas completamente e nos tornamos, assim, novas criaturas. Esse processo de santificação passa a acontecer até o fim das nossas vidas terrenas, até alcançarmos a plenitude da estatura de Cristo, na Glória.

 

Portanto, essa conquista de Jesus na cruz deve ser refletida em nós, através do testemunho cotidiano de alguém que recebeu o favor de Deus.

 

#4 Vitória sobre a morte

No início, tínhamos a eternidade toda para vivermos em comunhão com o Criador que é, essencialmente, eterno. O pecado, porém, tirou-nos a paz com Deus e também a eternidade. Passamos, então, a estar sob o jugo da morte, tendentes às dores, aflições, tempestades e um fim.

 

Jesus, ao morrer e ressurgir, nos devolveu a eternidade com Deus e à morada Eterna. Ele venceu o poder da morte para sempre e, assim, tornou a vida eterna uma de suas conquistas na cruz, gratuita a todos aqueles que estendem a mão e reconhecem sua condição.

 

“Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse.“ (Atos dos Apóstolos 2:24  – NVI).

 

#5 Uma vida abundante enquanto forasteiros

Se as conquistas de Jesus na cruz fossem apenas a salvação e a eternidade, já teríamos motivos para sorrir todos os dias, independentemente das situações. Porém, Jesus não parou por aí: além de uma vida eterna com Deus, Jesus nos concedeu uma vida abundante também nesta vida terrena, enquanto somos ainda forasteiros.

 

A cura, a libertação, a alegria completa, uma alma sarada, uma família restaurada e uma mente renovada estão sempre à disposição de todos os cristãos que, simplesmente, creem e pedem com fé.

 

Jesus disse:

 

“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;” (Lucas 11:9 – ACF).

 

A vida com Cristo, apesar de não estar isenta das tempestades e aflições, é uma vida que conta com a presença daquele que acalma as águas e que é, propriamente, o princípe da paz – uma paz que excede todo o entendimento.

 

Quantas conquistas maravilhosas para desfrutarmos! Nos alegramos nesse dia porque Ele vive e, com isso, temos esperança.

 

Uma Feliz Páscoa

 

Por Emanuelle Mello / Atos6

 

 

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